Nerds

20 12 2008

Imagem: Enciclopédia Barsa

Sempre achei que ser tachado de nerd era algo pejorativo, mas como já me disseram  por aí “tudo na vida tem um lado bom, exceto disco da Simone” e ser (tachado) de nerd também se encaixa nesse contexto. E isso tudo passou a fazer mais sentido quando eu estava em um bar aqui em Barão Geraldo e conheci uma mulher que afirmou – com todas as letras – que ela gostava de nerds.

Bom, como nesse meio de comunicação temos o intuito de tratar de música, pretendo fazer um apanhado geral sobre os nerds na música. Sim, eles existem e – provavelmente – você gosta deles.

Essa idéia me apareceu há algumas semanas, quando o meu amigo de quarto me mostrou uma banda muito conhecida até,  chamada Weezer. Pra ser mais específico o chamado Green Album. Realmente algo interessante. Segundo o pandora

asd

Como o uísque: tem Green e Red.

None of the members of Weezer, especially leader Rivers Cuomo, were conventional rockers — they were kids that holed up in their garage, playing along with their favorite records when they weren’t studying or watching TV. As a result, their music was infused with a quirky sense of humor and an endearing awkwardness that made songs like ‘Undone (The Sweater Song)’, ‘Buddy Holly,’ and ‘Say It Ain’t So’ into big modern rock hits during 1994 and 1995″.

Nenhum dos membros do Weezer, especialmente o líder Rivers Cuomo era roqueiros convencionais — eles eram garotos que se escondiam na garagem, tocando com suas músicas favoritas quando não estavam estudando ou assistindo TV. Como resultado, sua música foi fundida com um idiossincrático senso de humor infantil bisonho que colocaram músicas como ‘Undone (The Sweater Song)’, ‘Buddy Holly,’ e ‘Say It Ain’t So’ nas grandes listas de sucessos em 1994 e 1995.

Esse moletom do ATARI nunca me enganou!!

Temos também nosso querido The Offspring, que o vocalista Dexter Holland era desses cidadãos que sentam no fundo da sala, zoava o barraco na sala e tirava as maiores notas na hora das provas. Devido a isso ele se formou em biologia na Universidade da Califórnia, fez seu mestrado em Biologia molecular e só não é hoje um PhD pois optou pela música. Salvo pelo gongo!

Continuando um pouco nessa linha mais rocker, temo o grande Mick Jagger! Filho de professores, ganhou bolsa na London School of Economics. Prefiriu seguir com os Rolling Stones. Esperto demais pois agora ele é o dono da marca. Deve ser “triste” demais ser um ídolo do rock, inteligente ao ponto de ter bolsa na maior faculdade de economia do mundo e ainda “fazer o que um homem tem que fazer” com aquela apresentadora de TV. ô vidinha, hein!!

Talking Heads são outros. Eles eram estudantes da Rhode Island School of Design, e como esse pessoal do design tem o costume de fazer, resolveram lutar contra seu descontentamento com o panorama musical da época e montaram o Talking Heads. Suas composições são muito boas. Vale a pena conferir.

No Brasil, temos o Ultraje a Rigor, liderados por Roger Moreira, detentor de um QI muito, mas muito grande. Mesmo escrevendo Mim quer tocar, ele estudou inglês lá pras bandas do Tio Sam e já deu aulas. Só podia ser Tricolor mesmo!

roger


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2 responses

21 12 2008
xandinha

há, rapaz…
mas isso aqui é muito maneiro, entende??
logo mais estarei por aqui, poetisando e musicando já que não possou mais parede parlamentarista. :\
bjo pro cês.

19 01 2009
Fazendo jus « Life - OST

[…] de Versailles e o segundo é matemático. Acho que os dois caberiam muito bem no post sobre NERDS. Bom, a base do trabalho dos caras é a música eletrônica, com muitos sintetizadores, efeitos. […]

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